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Que tal investir na China?

Por: Rafaella Chueri

A relação bilateral entre Brasil e China é bem dinâmica. O comércio e os investimentos entre os dois países crescem a cada ano. Para os investidores chineses, o Brasil se apresenta como um país de grande dimensão continental sem entraves políticos, de fronteira ou de supremacia – como acontece com a Rússia e Estados Unidos – e é visto como um local onde pode-se escoar capital, tecnologia e capacidade ociosa.

Com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, o potencial de exportação do Brasil aumenta para ambos os países em US$ 7,4 bilhões (R$ 28,5 bilhões) ao ano, de acordo com um levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria). A China tem uma forte demanda por produtos agrícolas, como grãos e carne, e recursos naturais, como minério e petróleo, que são commodities brasileiras abundantes. Em 2016, o Brasil exportou cerca de 80% da soja e em torno de 80% de todo o frango importado pela China e foi também o maior exportador de carne bovina. O país oriental precisa também expandir o acesso a mercados consumidores a fim de escoar manufaturas. Além disso, há grande interesse em exportação de tecnologias e conhecimentos técnicos, que são escassos no território brasileiro.

O Brasil tornou-se o segundo maior receptor de capital chinês na área de infraestrutura no mundo e, no atual cenário, se apresenta como uma aliança estratégica. A energia elétrica é um dos setores que mais recebeu investimentos nos últimos dois anos. A China, por ser uma grande fabricante, compra linhas de transmissão. Os Estados Unidos, antes o principal fornecedor de alimentos, insumos e de logística, ao assumir uma postura agressiva, conduz o mercado chinês a se resguardar e procurar uma aliança mais confiável. Sendo assim, o Brasil passa a fazer parte de uma estratégia global para garantir acesso à matéria-prima.

O avanço da América Latina deve acelerar-se ainda mais com a inclusão da região na “nova rota da seda”, e ao passar a fazer parte do “One Belt, One Road” (um cinturão, uma rota), que representam mega planos de investimentos do governo chinês para injetar bilhões de dólares em grandes projetos de infraestrutura, que visa favorecer as exportações chinesas e aumentar sua influência em busca de se tornar a nova potência mundial. Para o Brasil, essa inclusão teria um forte peso, visto que o país atraiu 56,4% de todos os recursos chineses aplicados na região desde 2003 a 2016, que somaram US$ 110 bilhões.

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