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Barreiras logísticas, burocráticas e culturais para a exportação de produtos.

O processo de internacionalização de uma empresa é complexo e deve ser feito de forma cuidadosa. Contudo, é uma possibilidade real que pode trazer um retorno muito positivo às empresas que se arriscam no mercado exterior. A F5 reconhece as diversas barreiras que existem, tanto logísticas, quanto burocráticas e culturais. Venha entender um pouco mais sobre elas!

Imagem de um porto com diversos containers em um navio.

Barreiras Logísticas

As barreiras logísticas são obstáculos que surgem no transporte e distribuição dos produtos, por exemplo. Desde a falta de infraestrutura adequada até os altos custos de frete e a complexidade dos trâmites aduaneiros, as empresas que desejam exportar enfrentam desafios para garantir que seus produtos cheguem aos mercados internacionais de forma eficiente e competitiva.

O meio de transporte utilizado para a exportação tem que ser pensado de maneira a minimizar os custos com o frete, mas também garantir que o produto chegue intacto ao seu destino. Nesse sentido, o transporte pode ocorrer pelas vias terrestre, aérea e marítima. Cada uma dessas possibilidades requer uma análise de custo, tempo de movimentação e documentos necessários para a entrada no país de destino. Além disso, um determinado produto pode requerer um transporte específico devido às suas características. 

Barreiras Burocráticas

O processo de exportação envolve uma série de documentações indispensáveis. Essa burocracia é necessária para garantir a legalidade e a segurança das transações internacionais. Embora possa parecer complexo, cada documento desempenha um papel fundamental na facilitação do comércio exterior.

Existem uma série de aspectos essenciais que envolvem o conhecimento especializado sobre exportação. É fundamental que os documentos, como a fatura comercial, sejam preenchidos de forma correta para que haja o desembaraço aduaneiro e a correta classificação tarifária. Outrossim, a documentação que envolve o transporte é essencial. Esse tipo de documento varia de acordo com o tipo de transporte escolhido, que abrange o conhecimento logístico para o trâmite da carga. A documentação de seguro é outra parte importante do processo. O seguro de transporte protege os produtos contra danos ou perdas durante o trajeto e é comumente exigido pelos compradores internacionais. Além do preenchimento da documentação, as empresas devem se atentar a detalhes que, apesar de pequenos, podem causar muita dor de cabeça. Por muitas vezes, por exemplo, é necessário que as embalagens sejam adequadas aos moldes requisitados pelo país de destino. 

É fundamental que a empresa que deseja exportar conheça as normas que deverão ser seguidas para que a exportação obtenha sucesso. O Brasil possui regras específicas para exportação de diferentes produtos. Além das leis brasileiras, é essencial conhecer as regulamentações exigidas por outros países, assim como possíveis tratados comerciais que o Brasil celebre com outros Estados. A burocracia exige tempo, recursos e conhecimento especializado para garantir a conformidade com as regulamentações e evitar atrasos ou obstáculos desnecessários. É de enorme importância que as empresas estejam atualizadas sobre as regulamentações do país de destino e contem com o apoio de profissionais especializados para garantir o cumprimento correto de todas as documentações exigidas.

Barreiras Culturais

As barreiras culturais também desempenham um papel importante nas operações de comércio exterior. Diferenças nos costumes, idioma, valores e preferências dos consumidores podem exigir uma adaptação significativa dos produtos e estratégias de marketing. Compreender e respeitar as nuances culturais dos mercados de destino é essencial para estabelecer relações comerciais sólidas e obter sucesso nas exportações.

A barreira linguística pode dificultar o acesso à informações sobre o mercado de um determinado país. Portanto, muitos países com grande potencial para exportação não são considerados, devido à existência dessa barreira. Além disso, é necessário conhecer as preferências dos consumidores para prever se o produto será bem aceito naquele mercado, assim como conhecer as empresas que competem no mesmo ramo. Os valores culturais associados com determinados símbolos, cores e até mesmo ingredientes têm grande impacto na aceitação de um produto em um local. Conhecer as convicções presentes em certas culturas auxilia na adequação do produto, dessa forma buscando o sucesso da exportação

Oportunidades

As barreiras logísticas, burocráticas e culturais são empecilhos desafiadores para as empresas. Ainda assim, as oportunidades para exportação são abundantes e constituem possibilidades frutíferas. Ao expandir seu alcance, as empresas acessam novos mercados consumidores e diversificam sua base de clientes, diminuindo a dependência em um único mercado. Além disso, a exportação traz vantagens competitivas, assim como o contato com novos recursos e tecnologias que podem incentivar a inovação e o desenvolvimento de novos produtos. 

Estamos aqui para ajudar! Nós entendemos que exportação é desafiadora e complexa. A F5 Júnior- Consultoria Internacional quer estar presente nesse processo junto com a sua empresa. Por meio dos nossos serviços de análise logística-burocrática e análise cultural, nós facilitamos o processo de exportação dos seus produtos e aumentamos sua chance de sucesso. Ficou interessado? Entre em contato conosco para marcarmos uma reunião. Assim, você conhece a nossa equipe e nós entendemos as suas necessidades. Vamos juntos desbravar o mercado internacional!

Por Gabriela Dresch

Startup

Quer ser uma startup inovadora? Invista na internacionalização!

Segundo a Associação Brasileira de Startups, a Abstartups, o termo Startup surgiu para conceituar as empresas que têm como característica principal o seu modelo de negócio ágil e enxuto, construído sobre uma solução escalável para o mercado e que utiliza a tecnologia como uma de suas ferramentas principais. Assim, um dos principais aspectos que faz com que essas empresas tenham sucesso no mercado é o fato de elas conseguirem ser inovadoras. Nesse sentido, a capacidade de inovação pode ser entendida como a habilidade e possibilidade que uma empresa tem de conseguir renovar seus processos e modelos de negócio de forma a evoluir constante e ininterruptamente e assim alavancar a sua eficiência. 

Dessa forma, é notório que uma das formas que uma empresa pode usar para inovar o seu negócio é por meio da sua internacionalização, um processo que pode ser não somente uma meta final no planejamento estratégico da empresa, como também, principalmente, um instrumento de inovação para a empresa revolucionar as suas dinâmicas internas e assim prosperar o seu negócio.

Sob esse viés, é possível definir internacionalização como um processo de descentralização das atividades de uma empresa, as quais são progressivamente distribuídas entre os países nos quais a empresa busca atuar, e que começa com processos de importação e exportação esporádicos, até chegar num nível em que há uma implantação comercial direta no país estrangeiro. 

Nesse sentido, algumas das razões para uma Startup já consolidada no mercado nacional decidir implantar um processo de internacionalização em sua empresa seria a busca pela sua emancipação em relação ao mercado doméstico, além da percepção de que o seu produto ou serviço, por conta do seu caráter inerentemente inovador e tecnológico, tem a capacidade de funcionar como uma solução que satisfaça as demandas do mercado externo. Sem sombra de dúvidas, outro motivo bastante relevante para uma Startup se internacionalizar se associa ao seu objetivo de se manter constantemente inovadora: a busca por certos recursos intangíveis no exterior, como, por exemplo, o conhecimento. Dessa forma, a empresa pode aumentar a sua eficiência administrativa e tecnológica interna a partir do aprendizado dos processos que ocorrem no mercado internacional.

Para o processo de internacionalização iniciar, entretanto, algumas dificuldades podem ser observadas, especialmente no contexto de Startups. Em primeiro lugar, pode-se citar a falta de consolidação no mercado nacional e, consequentemente, dificuldades financeiras para o investimento no processo de internacionalização. A F5 Junior Consultoria Internacional possui um serviço específico para auxiliar empresas com esse problema: o serviço de Captação de Investimentos, onde auxiliamos a Startup na busca por investimentos externos de acordo com o nicho e as necessidades específicas da empresa, garantindo o conhecimento especializado sobre a busca por investimentos e facilitando processos de aplicação. 

Em segundo lugar, especialmente para empresas já consolidadas no mercado nacional e/ou com condições financeiras suficientes para iniciar o processo de internacionalização, pode-se citar a falta de conhecimento técnico e insegurança dos empreendedores sobre o tema. Serviços da F5 Junior Consultoria Internacional como a consultoria em Análise Burocrática e a Análise Logística auxiliam o empresário nesse aspecto, estudando respectivamente, de forma personalizada, possíveis incentivos fiscais e documentos necessários e melhores opções de transporte, incoterms, entre outras informações. 

Dois exemplos de startups que se internacionalizaram que obtiveram grande sucesso que podem ser citadas são as empresas iFood e Pipefy.

O iFood, empresa de tecnologia em delivery de refeições, desde 2017, é uma startup considerada unicórnio, tendo passado por mais de sete rodadas de investimentos e entregando mais de 40 milhões de pedidos entregues mensalmente. Desde 2016 a empresa iniciou sua expansão internacional, ao comprar 49% – quase metade – de um serviço de delivery mexicano. A estratégia da empresa, a partir daí, foi focar seus esforços na expansão no México e no Brasil enquanto parceiros estratégicos nos demais países da América Latina observavam possíveis empresas a serem compradas pelo iFood. 

O Pipefy é uma startup de tecnologia em fluxo de trabalho, atuando com aplicativos e plataformas que organizam e facilitam o gerenciamento de várias áreas corporativas. A empresa já recebeu mais de U$150 milhões em investimentos e, de acordo com informações da própria empresa, os últimos aportes serão utilizados em estratégias de expansão global da startup – o que sempre foi um sonho e principal objetivo desde sua criação, segundo fala de Alessio Alionço, o fundador da empresa, para o podcast Do Zero ao Topo. A estratégia de expansão iniciou-se com investimentos na América Latina e depois cresceu para o resto do globo de forma muito rápida: atualmente, o Pipefy possui mais de 4 mil empresas clientes em 200 países. 

Com os exemplos citados acima, fica claro que a internacionalização e a inovação andam de mãos dadas – especialmente no ambiente de startups. Em um mundo globalizado, o contato com diferentes culturas, diferentes formas de fazer negócios e conhecimento sobre tendências e novas tecnologias promove um crescimento acelerado às empresas além de trazer vários benefícios intrínsecos a variedade do mercado e da independência perante o mercado interno. 

Está pensando em inovar o seu negócio por meio da internacionalização, mas não sabe por onde começar? Agende uma reunião de diagnóstico sem qualquer compromisso com a gente para encontrarmos a solução perfeita para você!

Seja você uma Startup ou uma empresa tradicional, a F5 Junior – Consultoria Internacional pode te ajudar a dar os primeiros passos no seu processo de inserção no mercado externo.

Por João Paulo Valcanover e Laura Ribas

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Importações e exportações brasileiras em 2022

Foram os fenícios os primeiros a comercializar com outros povos. Sem um solo fértil, não era possível praticar a agricultura. Dessa forma, eles tiveram que desenvolver técnicas para construir navios e se lançar ao Mar Mediterrâneo para trocar madeira e tecidos por alimentos. Mais de 3000 anos depois, a característica que era marcante do povo fenício é comum a todos os países – só no Brasil, milhares de produtos são exportados e importados todos os dias. Dentro desse contexto, quais são os países que mais compram produtos brasileiros? E de onde vem a maioria dos produtos que importamos?

Segundo o Comex Stat, um portal de dados sobre comércio internacional gerenciado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, no período de janeiro a abril de 2022, os países que mais compram produtos brasileiros são:

  1. China

A potência asiática foi responsável por 28,7% das exportações brasileiras. O produto mais comprado foi a soja.

  1. Estados Unidos da América

Os estadunidenses somam 10,4% de participação nas exportações do Brasil. Eles mais importam daqui produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço.

  1. Argentina

4,38% das exportações são atribuídas aos nossos vizinhos. Nossos hermanos compram em maior quantidade partes e acessórios dos veículos automotivos.

  1. Países Baixos

Com 3,23%, os holandeses são nossos grandes parceiros para exportação. Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus são os produtos que ocupam a maior porcentagem de importados brasileiros.

  1. Singapura

Atingindo 2,73%, esse país asiático tem cada vez mais feito negócios com o Brasil. O que eles mais buscam aqui são óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos).

Dentro do território brasileiro, as Unidades Federativas (UF) que mais enviam produtos para fora do país são: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Pará. Somente as UF do sudeste brasileiro são responsáveis por quase 48% das exportações. Portanto, conclui-se que essa região, além de ser a mais desenvolvida do país, é a que mais exporta.

Ademais, os produtos que o brasileiro mais exportou durante esse período foram: soja, óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus, minério de ferro e seus concentrados, café não torrado e algodão em bruto.

Segundo o mesmo levantamento sobre os primeiros quatro meses do ano, os países dos quais o Brasil mais compra produtos são:

  1. China

Novamente em primeiro lugar, os chineses são responsáveis por 23% do valor total das importações. O que mais compramos de lá são válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores.

  1. Estados Unidos da América

Mais uma vez na mesma posição, os estadunidenses atingem 19,5% de participação. Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço são os que mais importamos de lá.

  1. Alemanha

Esse país europeu detém 4,48% de participação. O que os alemães vendem mais para o Brasil são partes e acessórios dos veículos automotivos.

  1. Argentina

Os argentinos são responsáveis por 4,42% das importações. Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais ocupam a primeira posição entre os produtos mais importados de lá. 

  1. Rússia

2,94% é a soma de participação dos russos. Os adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) são de longe os produtos que mais importamos da Rússia. Chegam a ocupar quase 70% de participação nas importações desse país.

As UF que mais importam são: São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Apesar de somente duas UF do sudeste brasileiro estarem nesse top 5, o total da soma delas torna o Sudeste a região que mais importa produtos.

Por sua vez, os produtos mais comprados de fora são: adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos), válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores, demais produtos da indústria de transformação e compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas. Nesse sentido, percebe-se que os produtos da indústria de transformação são os que o país mais carece e, por isso, necessita, importá-los.

As transformações geopolíticas ao longo do tempo fazem com que os países que compram nossos produtos mudem, assim como os países dos quais compramos mercadorias. Uma tarifa protecionista, uma crise econômica, manifestações civis e declarações de guerra possuem efeitos imediatos nos mercados e nas relações entre Estados. Hoje, esses são alguns dos fatos do cenário que temos quando falamos de exportação e importação no Brasil.

Gostou dessas informações? Quer análises de mercado personalizadas para o seu setor sobre o país que quer exportar ou importar? Entre em contato conosco pelo site ou pelas nossas redes.

Por Alice Busatto

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Erros na hora de trabalhar com o mercado externo: quais são e como eles afetam seu negócio?

Um dos principais motivos para as empresas optarem pela internacionalização é a diversificação de mercado a fim de minimizar os riscos, visto que não há tanta dependência do mercado nacional. Entretanto, muitas delas, em especial aquelas que ainda não contam com muita experiência no mercado internacional, acabam cometendo erros que comprometem essas expectativas. A seguir, elencamos os principais erros na hora de trabalhar com o mercado externo.

  • Não considerar as diferenças culturais

Muitas empresas concentram toda a sua atenção na burocracia envolvida em processos de exportação ou de importação, como a documentação e a logística necessária para o transporte e armazenagem da mercadoria. Entretanto, ignorar as diferenças culturais entre o país de origem e o país de destino pode ser um erro crucial, visto que está diretamente relacionado com o quão aceito o produto vai ser no mercado estrangeiro. Dessa forma, tão importante quanto as outras questões é a realização de uma boa análise de mercado para que possíveis adaptações possam ser consideradas, afinal, é necessário que em Roma, sejamos romanos!  Dúvidas em como fazer? Conheça mais sobre os nossos serviços de Análise Mercadológica e Análise Cultural.

  • Direcionar produtos à um mercado saturado

Mesmo dentro de território nacional, é extremamente difícil vender algo comum. Em qualquer que seja o setor de trabalho, para vender, é necessário destaque: seja por uma diferença imponente em um produto que é difundido ou por oferecer um produto não tão difundido ou de fácil acesso. Para estar nessas categorias de vendas garantidas, é necessário que estejam definidos os produtos que serão internacionalizados e quais os seus diferenciais (em marca e produto), e é, ainda, essencial que haja um estudo das melhores formas de inserção do produto no mercado desejado. Dessa forma, com a definição de quais produtos, de quais mercados e de que formas inseri-los no mercado, a internacionalização será, sem dúvidas, bem sucedida. Não sabe como fazer isso? Contrate uma consultoria de Análise de Mercado Internacional!

  • Não ter um planejamento financeiro

Um processo de internacionalização não é tão simples e acaba custando tempo e dinheiro considerável. Desse modo, é necessário que antes de se aventurar nesse mundo desconhecido, seja analisada a viabilidade do processo desejado, seja ele de exportação ou de importação. Estudar a burocracia e a documentação necessária para começar o processo, os custos logísticos e também as particularidades do mercado de destino é essencial para aumentar as chances de sucesso e garantir a sustentabilidade do processo e o retorno esperado. Muito trabalho? Entre em contato conosco e saiba mais sobre o nosso serviço de Viabilidade Internacional!

  • Não estudar a burocracia 

Um dos maiores erros na hora de se internacionalizar é não estudar a burocracia completa antes de iniciar o processo. Cada país tem uma legislação e um apelo burocrático, e é necessário considerá-los – de todos os países envolvidos – com muita atenção, pois o menor erro pode paralisar e impedir o andamento de todo o aparelho burocrático. É justamente a dificuldade burocrática que impede a internacionalização de empresas em plena capacidade de inserir-se no mercado externo. Precisa de ajuda com um estudo documental completo? Quer ainda uma lista de toda a documentação necessária somada à análise de taxas, impostos e incentivos fiscais? A F5 oferece tudo isso em um só serviço! Nossa Análise Burocrática pode ser o que você precisa para tirar seus sonhos do papel. 

  • Negligenciar o processo de internacionalização dentro da empresa

Muitas empresas cometem o erro de tratar a internacionalização como um processo secundário, não destinando uma equipe e investimento financeiro necessário para que ela ocorra da melhor maneira. Não significa, entretanto, que toda a atenção da empresa deve ser voltada para o processo, mas que ele deve ser tratado com a mesma importância que os projetos de expansão em território nacional. Se atentar ao processo é o fator de sucesso do seu negócio. 


Já interrompeu o processo de internacionalização da sua empresa por ter tropeçado em algum desses erros? Tem medo de iniciar a internacionalização e ser prejudicado pelas especificidades e exigências do processo? Não sabe por onde começar? Agende um diagnóstico gratuito e sem compromisso com a gente! Entre em contato com nossa equipe clicando aqui! A F5 Jr – Consultoria Internacional está há 12 anos no mercado auxiliando pequenas e médias empresas a obter sucesso no plano da internacionalização, podemos te ajudar também!

Por: Maria Clara Montalvão e Nathália Soares

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5 motivos para fazer uma análise tributária nos negócios

Cada vez mais empresas se interessam pela internacionalização como forma de se tornarem competitivas no mercado. Entretanto, um dos maiores obstáculos para as empresas brasileiras que optam pela exportação ou importação são as numerosas documentações e toda a burocracia, além do alto custo envolvido, o que acaba desencorajando muitos empresários a seguirem com os processos. Uma das formas de evitar esse cenário é a realização de uma análise tributária, que garante mais facilidade e menos dores de cabeça durante a ação. Conheça cinco motivos para contratar uma análise tributária:

  1. Maior segurança e facilidade no processo

É essencial para auxiliar em toda documentação necessária e no estudo da legislação do país de origem e de destino, contando com um estudo de taxas, imposto e a busca por incentivos fiscais, garantindo que a relação comercial seja bem sucedida e sem entraves nem gastos desnecessários. 

  1. Otimização de tempo 

O estudo das documentações exigidas, bem como das taxas e das tributações pode acabar levando bastante tempo, logo, contratar um serviço de análise tributária confere uma maior rapidez e eficiência para o processo de internacionalização. 

  1. Auxílio na escolha de mercado

Seja para um mercado consumidor ou fornecedor, um estudo tributário ajuda o cliente a escolher entre as opções que lhe serão mais rentáveis: com melhores legislações, melhores custos, mais oportunidades de incentivos fiscais e explorando, ainda, as relações bilaterais e de bloco do Brasil.  

  1. Evitar problemas no despacho aduaneiro 

Problemas no despacho aduaneiro é o terror do comércio exterior, e, infelizmente, muito recorrente. São frequentes problemas com a classificação fiscal exigida, falta de documentos necessários, erro nos prazos e problema em relação aos custos – tudo isso impede as movimentações feitas e as perdas podem ser grandes. 

  1. Possibilidade de incentivos fiscais

No Brasil existem centenas de incentivos fiscais federais, estaduais, por região e municipais. São muitas as oportunidades de isenção parcial ou total de determinados impostos que garantem ao empreendedor maiores lucros e não são difundidas – conheça os melhores incentivos fiscais para você. 

Você precisa saber que a F5 Jr reúne sob o serviço de análise burocrática os estudos documentais e tributários, dessa forma, você estará preparado e saberá exatamente quanto e em quê gastará, contando ainda com a busca por incentivos fiscais (a felicidade de todo empreendedor) e auxílio com toda a documentação e a legislação do processo. Se interessou ou possui dúvidas? Entre em contato conosco clicando aqui!

Por: Maria Clara Montalvão e Nathália Soares

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Tipos de Importações e seus benefícios para empresas

Diferentemente do pensamento da maioria das pessoas, a importação não é um processo viável apenas para grandes empresas, consolidadas no mercado nacional. É também para pequenas e médias empresas, uma vez que o processo de importação garante a elas uma série de benefícios, como: acesso aos melhores custos e ao que há de mais inovador nos setores nos quais atuam, bem como maior visibilidade no cenário brasileiro e estabilidade em momentos de crises econômicas. Um exemplo da adaptabilidade do processo é a carga fracionada que permite que vários embarcadores façam uso do mesmo contêiner, e o valor do frete é dividido proporcionalmente de acordo com o peso e volume da mercadoria.

A importação, portanto, consiste na entrada temporária ou definitiva de bens ou produtos de outros países em território nacional, e se mostra uma excelente alternativa na atual situação econômica do país, onde o mercado interno fica cada vez mais competitivo, e é necessário encontrar uma forma de se destacar. Importar os insumos pode ser o grande diferencial que a sua empresa precisa! Venha com a gente conhecer os tipos de importação, quais os principais benefícios e o que você precisa para iniciar o processo!

No Brasil, há três tipos de importação: própria ou direta, por conta e ordem de terceiros e por encomenda:

  • Importação própria ou direta 

Ocorre quando a própria empresa fica responsável por todas as etapas envolvidas em um processo de importação, bem como por todos os custos com burocracia, logística e armazenagem. Essa empresa também vai ser o cliente final, usando as mercadorias para o consumo interno ou para revender no mercado nacional. É nessa modalidade que são compreendidos os chamados Regimes Aduaneiros Especiais.

  • Importação por conta e ordem de terceiros 

Oferece uma grande vantagem para as empresas que optam por ela, uma vez que a maior parte das etapas são terceirizadas, logo, o foco não é totalmente desviado para o processo. Nessa modalidade, é contratado os serviços de uma importadora, que fica responsável por todo o processo e ao final entrega a mercadoria já nacionalizada para a empresa contratante.

  • Importação por encomenda 

Todo o processo para a aquisição da mercadoria, como a análise da burocracia e da documentação, a escolha do modal e, por último, a nacionalização dessa mercadoria, é feita pelo importador com os próprios recursos, e posteriormente a carga é revendida para a pessoa que a solicitou. Logo, nesse tipo de importação é necessário verificar se o importador possui os recursos para adquirir os bens e produtos encomendados e também é preciso verificar se o solicitante possui condições de bancar essa encomenda ao final da operação, a fim de evitar prejuízos entre as partes.

Entre os benefícios do processo de importação, estão:

  • Diferencial competitivo

Ao importar os insumos usados para a produção do seu produto, há um leque de possibilidades aberto à seu dispor. Você pode se portar de outra forma no mercado nacional, considerando que com a exclusividade de um insumo você pode criar produtos de destaque e alcançar monopólio regional. 

  • Ganho de qualidade

Ao optar pela importação, a empresa passa a ter contato com uma grande quantidade de fornecedores, logo, possui acesso aos melhores produtos com os melhores custo-benefício. 

  • Custo de produção reduzido

Muitas vezes, as matérias-primas necessárias para a produção possuem preços elevados, especialmente por causa dos impostos incididos sobre elas. Assim, a importação é uma oportunidade para reduzir os custos da produção, pois as matérias-primas obtidas no mercado internacional possuem preços significativamente menores. Dessa forma, a margem de lucro pode ser investida no aumento da capacidade produtiva da empresa.

  • Aumento de valor da marca 

O acesso a bens e produtos dificilmente encontrados em território brasileiro podem trazer maior diversidade e destaque para a empresa, que passa a ter um diferencial em relação às outras do mesmo setor. Além disso, é fato que a presença internacional aumenta muito o valor da marca.

  • Drawback

Se trata de uma facilitação de comércio exterior pouco conhecida, existe a possibilidade de redução e até isenção de tarifas para insumos importados de produtos que serão exportados quando finalizados.

O que é necessário fazer para importar sendo uma pequena ou média empresa?

  • Se planejar 

O primeiro passo para começar um processo de importação é buscar auxílio de uma empresa especializada em consultoria internacional para que ela analise as melhores opções, o melhor mercado, os melhores fornecedores, o melhor modal e toda a burocracia e documentação envolvida. Com essa análise em mãos, o processo acaba se tornando mais seguro uma vez que há maior clareza a respeito dos riscos e das vantagens.

  • Estudar o mercado

Uma das principais dificuldades nos processos de internacionalização de empresas é a diferença na legislação entre diferentes países, sobretudo para os setores de alimentos e de cosméticos. Dessa forma, é necessário de uma atenção redobrada para as características técnicas dos produtos oferecidos pelo fornecedor e saber se estão de acordo com as exigências da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária). Além disso, é importante que um bom estudo de mercado seja realizado, buscando facilitações aduaneiras nos acordos comerciais no Brasil com outras nações, visando minimizar os custos no processo. 

  • Atentar-se à burocracia : Siscomex, NCM e Incoterms

É importante, ao começar a pensar em internacionalizar uma empresa por meio da importação, conhecer as principais regulações envolvidas no processo. A primeira e mais conhecida é o Siscomex, abreviação para International Commercial Terms, que consiste em uma série de regras que regulam o comércio internacional, estabelecendo os direitos e as obrigações do importador e do exportador e esclarecendo o papel de ambos no processo, bem como onde vai ocorrer a entrega da mercadoria, quem vai ser responsável pelo frete e pelo seguro. Além do Siscomex, outro importante registro é a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), dentre muita utilidade, sem o NCM não é possível importar produtos com o selo INMETRO (O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Temos ainda o Incoterms (Termos Internacionais de Comércio) cujas normas regem os direitos e deveres do importador e do exportador no contrato internacional.

Interessado em importar, mas ainda apreensivo? 

É muito comum ver empresas desistirem de importar insumos pela complexidade do processo de internacionalização: questões burocráticas e logísticas costumam ser demoradas e muito técnicas, existe muito medo em relação a importação não ser viável naquele momento e lidar com prejuízo a curto e longo prazo, além da recorrente apreensão “a minha nova margem de lucro vai superar os custos do processo de importação?”.

Para garantir mais agilidade burocrática, facilitação logística e projeções reais de custo e de mercado procure uma empresa de consultoria internacional. Importe o seu sucesso com muito mais segurança conosco!

Conheça a F5 JR, entre em contato!

Por: Maria Clara Montalvão e Nathália Soares

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Tendências em Cosméticos

De acordo com a Lei No 6.360 do Código Civil brasileiro, produtos cosméticos, de higiene pessoal e perfumes, são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, como pele, unhas, cabelo, entre outros com o objetivo de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência, corrigir odores corporais, protegê-los e/ou mantê-los em bom estado. Esse conceito pode ter sido definido somente em 1976, mas seu uso é bem antigo.

Os primeiros cosméticos datam da pré-história, quando os homens pré-históricos pintavam e tatuavam seus corpos a partir de terra, cascas de árvores, orvalho e seiva de folhas. No entanto, quem começou o costume de consumir cosméticos em busca de beleza e rejuvenescimento foram os antigos egípcios. A localização do Egito Antigo era propícia para a obtenção de substâncias naturais que começaram a ser utilizadas pelos seus habitantes: as mulheres, naquela época, utilizavam compostos de antimônio para fazer sombras nas pálpebras, pintavam os cabelos e as unhas a partir da henna, utilizavam cipreste e leite para fazer misturas para prevenir rugas e gordura animal e vegetal com o intuito de fazer cremes para a pele. Os egípcios até enterravam os faraós junto de seus cremes e misturas utilizadas no embelezamento a fim de garantir que eles pudessem usar na sua próxima vida.

Dessa forma, ao analisar a história da humanidade, é possível notar que as civilizações sempre se importaram com a apresentação da aparência física e buscavam maneiras de cuidar da beleza. A partir do século XX, as campanhas publicitárias na televisão, rádio e revistas influenciaram o público em geral a adotar o uso de cosméticos diariamente e não só para disfarçar odores e maquiagem artística. Desde então o mercado de cosméticos só cresceu. Atualmente, com a internet e os influenciadores digitais, a forma de publicidade e propaganda mudou.

Nos dias atuais, as suas funções são mais amplas do que apenas o embelezamento: os produtos mais modernos usam diversas substâncias como vitaminas, aminoácidos e componentes originários de plantas para tratar problemas de pele, reduzir o envelhecimento da pele, remover manchas, entre outras funções. Além disso, o uso da tecnologia para desenvolver novos ingredientes e auxiliar no desenvolvimento de novos artigos é cada vez mais recorrente.

Agora que foi explicado um pouco o que são os cosméticos, entenda quais são as principais tendências em cosméticos. Esse levantamento foi feito no portal Brazil Beauty News e pode ajudá-lo a tomar uma decisão de qual produto priorizar na hora de exportar ou importar.

Cosméticos veganos

De acordo com uma pesquisa realizada pela Technavio, até 2024 o mercado de cosméticos veganos terá um aumento de quase R$ 18 bilhões. Além disso, o número de pessoas preocupadas com o bem-estar animal está crescendo mais a cada dia no Brasil e no mundo. Nesse sentido, as empresas do ramo estão investindo cada vez mais na fabricação de produtos que não utilizam ingredientes de origem animal e que não sejam testados em animais. Com isso, os cosméticos veganos são uma das maiores e principais tendências no mercado internacional atual.

Cosméticos sólidos

Embora existam desde os anos 80, os cosméticos sólidos, como xampu, condicionador e perfume em barra, começaram a ganhar espaço no mercado recentemente. Esses produtos estão em tendência, porque são alternativas mais sustentáveis: em sua produção o uso de água é reduzido em mais de 50% quando comparado aos produtos líquidos, além de também reduzir a quantidade de plástico utilizada na produção de recipientes.

Cosméticos para pacientes em tratamento contra o câncer

Devido aos efeitos colaterais do tratamento oncológico, a maioria dos pacientes que lutam contra o câncer possuem problemas na pele que variam desde coceira e ressecamento extremo a erupção cutânea. Tais problemas fazem com que um grande número de pacientes suspenda o tratamento. Dessa forma, as marcas de cosméticos procuram cada vez mais entender esses efeitos e buscar soluções para eles a fim de fornecer maior qualidade de vida aos pacientes.

Cosméticos antipoluição

Apesar da maioria das pessoas não estar consciente disso, a poluição é um dos principais fatores que prejudicam a saúde da pele. As partículas nocivas presentes no ar como gases de carbono, enxofre e metais, ao destruírem o colágeno presente nas células cutâneas, aceleram o envelhecimento da pele e favorecem o surgimento de rugas, manchas e flacidez, além de obstruir os poros, causando espinhas e cravos. Sendo assim, os cosméticos antipoluição são uma grande aposta para a indústria cosmética e estão cada vez mais se tornando tendência!

 Produtos específicos para cabelos grisalhos

Assumir a cor natural dos fios tem deixado de ser um tabu no universo feminino. Contudo, aceitar os fios brancos requer cuidados especiais já que os cabelos brancos são mais sensíveis a agentes agressores, como secador, chapinha, cloro, metais (presentes na água, por exemplo) e exposição solar. A ausência de melanina faz com que a fibra capilar tenha menor capacidade de se nutrir, o que leva ao ressecamento. Outro fator a ser pontuado é que os fios brancos tendem a amarelar por conta de poluição e de fuligens. Assim, produtos específicos para esse nicho crescente são uma boa aposta.

Cosméticos para as gestantes

As gestantes têm necessidades específicas de cuidados com a pele, porém são poucas as opções de cosméticos para essa fase da vida. Alguns ingredientes são xenobióticos (substâncias químicas estranhas ao organismo humano que podem ou não ter efeito nocivo à saúde) e/ou disruptores hormonais, com tendência maior a causar alergias e sensibilidades. Na gestação, é preciso evitá-los, bem como os corantes, fragrâncias artificiais e alguns conservantes, como os parabenos.

Maquiagens para pele negra

Segundo levantamento do Google, o termo “maquiagem para pele negra” teve um aumento de 60% nas buscas orgânicas em 2020 em relação a 2019. O crescimento por maquiagem e cuidados com a pele relacionados à diversidade serve para reforçar que não se trata de um nicho do mercado de beleza, uma vez que, no Brasil, mais de 56% da população se declara negra, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O mercado de maquiagens negligência historicamente consumidores de pele negra. Já passou da hora de corrigir esse grande erro. 

Cosméticos para regiões específicas do corpo

Há uma busca crescente por produtos para bumbum, pernas e seios. Esses produtos ganham destaque por serem alternativas de cuidados não invasivas, de uso prático e diário. Tais regiões não são muito exploradas pela indústria de cosméticos, apesar de possuírem necessidades específicas. No passado, os cosméticos do setor estavam focados em apontar supostas imperfeições como estrias e celulite e indicar soluções. Hoje, o foco está no cuidado da saúde da pele a curto e a longo prazo.

Já sabe em qual tendência investir? A F5 trabalha com serviços diversos de exportação e importação, nós podemos auxiliá-lo desde os primeiros passos e ajudá-lo a encontrar a solução que mais combina com você. Caso queira saber mais ou tirar dúvidas, basta entrar em contato pelas nossas redes sociais ou por aqui!

Por: Alice Busatto e Yasmim Coutinho

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O agronegócio e a imagem do Brasil no exterior

De fato, o bom desenvolvimento do setor do agronegócio no Brasil não é uma surpresa para as empresas, visto que, de acordo com a pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em colaboração com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), sinaliza que o agronegócio promoveu novos recordes de estatísticas de volume e de receita com as exportações em 2021, com crescimentos de 10% e de 4% em relação a 2019. Portanto, apesar da situação vigente da pandemia e a COVID-19, o Brasil ainda se destaca nesse âmbito do comércio internacional, em decorrência do cenário favorável para exportações, favorecendo o setor do agro. 

Ademais, esse sucesso do Brasil no exterior decorre-se por diversos motivos, sendo uns deles: o apoio e incentivos governamentais, a utilização de novas tecnologias nas produções, o surgimento de novas fronteiras agrícolas como o caso do Mapitoba na região Centro-Oeste, o território brasileiro e sua diversidade de alimentos a serem ofertados, o fortalecimento da demanda externa e claro, o interesse dos produtores em inovações e o reconhecimento da importância da internacionalização. Portanto, esses fatores influenciam diretamente nas porcentagens de vendas internacionais. 

Nesse sentido, os empresários devem atentar-se a esses requisitos da ascensão brasileira, compreender como o país se classifica nas transações comerciais, quais os produtos que valem mais a pena para efetuar vendas, analisar o mercado e qual o seu objetivo para comercialização e acima de tudo, procurar inovar a empresa internamente, com adoção de novas tecnologias e modernizações, promover o desenvolvimento da gestão da empresa e buscar saber das novas tendências internacionais. Portanto, é dessa maneira que o produtor consegue se destacar no comércio internacional.  

Vale ressaltar, os setores de destaque do Brasil na comercialização: pecuária e agricultura. No âmbito da pecuária, na bovinocultura de corte, o faturamento anual cresceu expressivos 25,22% em 2020, impulsionado pela alta de 32,35% dos preços reais, na comparação entre 2019 e 2020, esse resultado é em decorrência da alta demanda de carne no mercado externo, inclusive, com a valorização do dólar. Na avicultura, o faturamento cresceu 18,71% em 2020, a produção, por sua vez, aumentou 2,94%, esse aumento não é uma surpresa, visto que pela alta demanda de carne nas exportações, o crescimento da demanda de carne aviária cresceu também, uma vez que é uma carne mais barata. 

Ranking Agricultura IBGE – Valor da produção:

A soja predomina como principal produto produzido pelo Brasil, apesar de a maior quantidade produzida ainda ser a cana-de-açúcar, a soja é o grão que detém o maior valor de produção no país, sendo o principal produto exportado. Ainda pode-se ressaltar outros grãos como o café e o milho com destaque nas lavouras brasileiras, novamente tendo alta capacidade de exportação, fazendo então que estes quatro principais produtos de plantio sejam responsáveis por grande parcela do valor do PIB no setor agrícola. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional, a contribuição da agricultura coloca o Brasil em sétimo lugar entre as quinze maiores economias do mundo em projetos de paridade PIB/paridade do poder de compra (em bilhões de dólares). O Fundo Monetário Internacional prevê que até 2050, o país se tornará a sexta potência mundial. Um dos pilares mais poderosos serão os empreendimentos agrícolas, que usualmente são a causa do superávit econômico e do crescimento do PIB.

Ranking Pecuária IBGE – Valor de produção: 

Agora que foi explicado qual o devido destaque do Brasil no mercado internacional e seus setores de maior relevância, entenda quais são os principais parceiros comerciais do governo brasileiro e que podem ajudá-lo a tomar uma decisão de qual país priorizar na hora de internacionalizar a sua empresa e inseri-la no comércio exterior. 

  • China: Como maior parceiro comercial do Brasil, a China que aparece como a segunda maior economia do mundo – e é a maior do BRICS – importa do Brasil produtos como soja, carne de aves, carros, minério de ferro, petróleo e ouro. Além disso, exporta vários produtos para cá a ponto de em 2015, criarem um Fundo de Cooperação Brasil-China para desenvolver ainda mais as trocas comerciais entre os dois países.

  • Estados Unidos: Já o segundo principal comercial do Brasil é a maior economia mundial, ou seja, os Estados Unidos. Só em 2018, o Brasil exportou 28,77 bilhões de dólares para os Estados Unidos, sendo a maior parte disso produtos como óleos brutos de petróleo, semimanufaturados de ferro e aço e aviões

  • Países Baixos (Holanda): Uma surpresa para muitos, a Holanda (Países Baixos), também aparece com destaque nas negociações com o Brasil. Com o crescimento recente das exportações, a Holanda compra do Brasil principalmente tubos flexíveis de ferro ou aço, farelo de soja e minério de ferro e, hoje, configura-se como o terceiro maior parceiro comercial do Brasil. 

  • Argentina: por ser um país vizinho e integrante do Mercosul, existem muitas facilidades e incentivos para transações comerciais. Entretanto, apesar dos problemas econômicos que o fizeram perder espaço nos principais países importadores de produtos brasileiros, ainda se mantém como importante parceiro comercial.

  • Oriente Médio: E por fim, outro grande parceiro comercial brasileiro, tem em não só um país mas uma região. O Oriente Médio que cada vez mais aumenta o índice de importações de produtos brasileiros e renderam em 2019 ao Brasil um superávit de 4,2 bilhões de dólares. Os principais produtos exportados são carne de frango, milho em grãos, açúcar e carne bovina.

Por: Douglas Magalski e Raquel Ribeiro

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O que você precisa saber para internacionalizar a sua empresa

Um objetivo comum a todas as empresas é o crescimento: todas almejam crescer e se destacar. No entanto, muitas vezes, o território onde a empresa está localizada não é muito propício para o seu crescimento e destaque. Por esse motivo, muitos empreendedores buscam internacionalizar sua empresa para alcançar esse objetivo. A internacionalização é o nome que se dá ao processo responsável por fazer uma empresa adentrar um mercado estrangeiro, sendo extremamente essencial para que um negócio se desenvolva.

Por muitos anos, a economia brasileira foi muito restrita quando se tratava do mercado estrangeiro. Por isso, nos dias atuais, quando se fala em internacionalização, a maioria das pessoas pensa em exportação. Porém, a realidade é bem contrária a este pensamento: você também pode internacionalizar a sua empresa a partir do processo de importação.

Outro mito importante de “desmitificar” é o mito de que apenas empresas grandes podem e devem se internacionalizar. De acordo com um relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado no ano passado, entre as empresas exportadoras, quase 78% são pequenas e médias empresas. Isso ocorre, porque com a internacionalização, as empresas adentram um novo território, o que possibilita que ela diversifique e expanda seu negócio. Tal fato termina por ser benéfico tanto para as pequenas e médias empresas, quanto para as grandes, uma vez que a finalidade de todas é crescer.

Internacionalizar a sua empresa é um passo importante, no entanto, é imprescindível que esse processo seja planejado e feito com muito cuidado, atenção e que seja acompanhado de uma consultoria. Afinal, para que a internacionalização seja feita é preciso conhecer as leis do país ou estado de destino e/ou origem, assim como suas tendências e necessidades, os tributos a serem pagos, os documentos necessários e vários outros fatores.

Agora que você foi introduzido ao assunto internacionalização, veja alguns pontos importantes que podem ajudá-lo a decidir se está na hora ou não, de começar a pensar em transformar sua empresa, expandindo-a a novos patamares dentro do mercado interno e inserindo-a no mercado internacional.

  • A minha empresa tem uma estrutura sustentável o suficiente para a internacionalização?

Essa é a primeira pergunta que você deve fazer para começar a desenvolver o assunto em questão. É importante que a sua empresa tenha uma estrutura adequada e que já possua uma estratégia de mercado consolidada para que assim, o processo de importação ou exportação de produtos e serviços ocorra de maneira fluída. 

  • Pesquise antes de dar o pontapé inicial

Você já deve ter ouvido falar na velha história do castelo imponente que, por falta de atenção, foi construído tendo sua base a areia, e por isso, desmoronou. Não deixe que sua empresa corra o risco de sair no prejuízo por conta da falta de planejamento estratégico. 

  • Esteja atento às adaptações e não tenha medo de inovar

Provavelmente, quando você desenvolveu sua empresa ou executou determinado projeto junto à ela, isto aconteceu devido a demanda e necessidade que aquele produto ou serviço gerava no mercado em que você estava trabalhando. Entretanto, mesmo que seu produto seja desejado em um país, quando você inicia um processo de internacionalização, é importante que lembre que os países não são os mesmos, os mercados e os consumidores também não. Esteja atento a isso e garanta que seu produto se encaixa com seu destino final. 

  • Conte com o auxílio de uma equipe experiente no assunto

Lembra o castelo imponente, porém mal construído? Então, este é mais um dos pontos que também o faz ficar frágil e totalmente dependente do acaso. Muitas empresas hoje acabam caindo na rede da internet acreditando serem capazes de realizarem funções que outrora nem imaginariam realizar, apenas para reduzir custos. Mas você já pensou na quantidade de conhecimento que nos passa despercebido mesmo tendo passado horas em frente à tela do computador? São nessas horas que muitos detalhes são perdidos, servindo de alerta máximo para a sua ambição de internacionalizar.  Não corra o risco de “cair em ciladas”, contrate uma equipe que seja especialista e que faça uma consultoria personalizada para a sua empresa.

Ficou interessado ou possuí alguma dúvida? Clique aqui e fale conosco para auxiliarmos você em seus novos projetos e objetivos!

Por: Jordana Puntel e Yasmim Coutinho

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Como o dólar influencia as exportações brasileiras?

Sabe-se que, apesar da aceitação do euro, do iene e da libra para diversas transações comerciais internacionais, a moeda mais presente em negociações e mais utilizada no mundo é o dólar. Mas por que o dólar é a moeda mais utilizada para transações internacionais?